A rotura de duas barragens na Líbia causou uma inenarrável catástrofe, afogando uma cidade e causando mais de 10.000 mortos. Pode-se argumentar que choveu muito e que não houve alerta dos serviços meteorológicos, mas nos países vizinhos a tempestade causou apenas poucas dezenas de vítimas.
A diferença é que as barragens, de que se conhecia o risco, não tinham qualquer manutenção desde que, por razões “humanitárias”, os EUA e amigos bombardearam o país, deixando a Líbia em cacos. São eles, agora tão preocupados com a soberania das nações, os verdadeiros culpados da falta de serviços que, antes de arrasarem tudo “em defesa da população”, existiam.