Coisas que cansam
Eram átrios assombrados num filme de terror: no pátio da escola secundária, centenas de rapazes e raparigas apanhados nas redes anti-sociais deambulavam como fantasmas, de telefone na mão, teclando incessantemente no meio do silêncio tumular, espectros sem alma…
Inteligência versus telefones espertos
Eram átrios assombrados num filme de terror: no pátio da escola secundária, centenas de rapazes e raparigas apanhados nas redes anti-sociais deambulavam como fantasmas, de telefone na mão, teclando incessantemente no meio do silêncio tumular, espectros sem alma…
Lágrimas de crocodilo
Ninguém fica indiferente ao drama dos pobres imigrantes que se fazem ao mar na esperança de alcançarem as costas europeias e uma vida menos miserável. À vista desarmada, em observação de superfície, estamos perante uma questão humanitária.
Ministros do Desambiente
Mein lieber Otmar, espero que esta vá encontrá-lo de boa saúde na cimenteira do Outão, essa cratera obscena aberta a ribombos de pólvora na sagrada Serra da Arrábida.
Otmar, pense bem
Mein lieber Otmar, espero que esta vá encontrá-lo de boa saúde na cimenteira do Outão, essa cratera obscena aberta a ribombos de pólvora na sagrada Serra da Arrábida.
Lápis e papel, soletrar e pensar
Operações tão simples como soletrar, ler, escrever, relacionar e, em última análise, pensar estão em vias de extinção no nosso sistema escolar público.
O bufo
Tropeçamos hoje por aí em apelos à denúncia e à bufaria, a como se bufar fosse agora recomendável ou mesmo respeitável. Há que chamar a besta pelo nome.
Teologia dogmática
Estamos zangados – diz Jorge Espírito Santo, da federação sindical dos médicos. E explica porquê: “Ganhamos o mesmo há 15 anos, perdemos 20% do poder de compra, estamos muito zangados”.
Cenho carregado
Estamos zangados – diz Jorge Espírito Santo, da federação sindical dos médicos. E explica porquê: “Ganhamos o mesmo há 15 anos, perdemos 20% do poder de compra, estamos muito zangados”.
A arte do gamanço
Como diria o Dr. José Afonso dos Santos a propósito dos vampyros, “eles comem tudo e não
deixaõ nada”…