A “ética republicana”

Na semana passada, no Parlamento, o primeiro-ministro referiu-se por três vezes a algo que designou por “a ética republicana”. Fiquei intrigado.
Sendo certo que se pronunciava no campo da política, António Costa queria referir-se, sem dúvida, a um determinado princípio, ou conjunto de princípios, que a percepção comum associa ao regime político republicano. ¿Engano-me?
Ler é o melhor remédio

Chego ao final de Dezembro com um sorriso amargo nos lábios.
A favelização da escola

Parece que ninguém ficou especialmente incomodado com a notícia de mais uma agressão numa escola. Desta vez, um rufia de 16 anos agrediu a pontapé um professor de 65 numa sala de aula da Secundária do Padrão da Légua, concelho de Matosinhos. A polícia foi chamada e o agressor identificado, enquanto o agredido recolhia ao Hospital Pedro Hispano.
Um país em série

Quem na semana passada tivesse passado por algumas páginas das chamadas redes sociais e lido os comentários que ali se escreveram sobre a capa da última edição do T&Q teria pensado estar de volta, rapidamente e em força, a “moralidade” de sacristia, bafienta e hipócrita, que em tempos reinou em Portugal.
As virgens ofendidas

Quem na semana passada tivesse passado por algumas páginas das chamadas redes sociais e lido os comentários que ali se escreveram sobre a capa da última edição do T&Q teria pensado estar de volta, rapidamente e em força, a “moralidade” de sacristia, bafienta e hipócrita, que em tempos reinou em Portugal.
Já passaram os ciclistas?

Cresce em Portugal, desde há uns anos, uma nova tribo urbana: a dos autodenominados ciclistas. Evidentemente, não me refiro aos ciclistas-ciclistas mesmo, aos rapazes do Penedo, de Lousa, de Manteigas, que trepam as madrugadas da serra, à força de perna e pulmão, longe do lixo e do ruído, entrelaçados na mãe-natura, por puro gozo, ou às mocinhas que devaneiam suas pasteleiras por veredas de flores e bosques encantados, pedalando entre sonhos, alfazemas e silvados de amoras. Não: refiro-me à tribo folclórica dos maduros citadinos que se tornaram clientes compulsivos da “fileira da bicicleta”, rendosíssimo negócio.