DIRECTOR: MANUEL CATARINO  |  FUNDADOR: JOAQUIM LETRIA

Há uns anos, a colaboração entre várias entidades da vida pública portuguesa deu origem ao ‘hipercluster’ da Economia do Mar, cuja discussão e colaboração continuam a fazer sentido, uma vez que Portugal é porta de entrada e de saída por via marítima da maior parte da mercadoria que transita pelo nosso país.

Cereais, madeira, componentes para automóveis, animais, combustíveis e seus derivados, gás e um sem número de outras cargas servem os portos portugueses de norte a sul, onde uma quantidade de homens e de mulheres, nas suas mais variadas áreas, desempenham um papel importante nos mesmos, fazendo funcionar as estruturas portuárias na receção a navios e cargas que dão nome a uma nação marítima.

O potencial em termos históricos é enorme quando conseguimos transformar a economia de um país, com as trocas comerciais a contribuir para a riqueza do mesmo, se não tivéssemos de pagar ao exterior os fretes relativos ao transporte marítimo, o que não aconteceria se o ‘hipercluster’ da Economia do Mar incluísse uma frota própria de navios, que pudessem reduzir a nossa dependência de armadores internacionais, e reduzir a saída de divisas do país.