Grande és tu, Mondego. Não o que nasce na Serra da Estrela. Esse também é grande, mas ninguém se mete com ele.
Aquele que foi chamado a cumprir mais uma missão. Render a guarnição que estava a garantir a soberania das nossas queridas Ilhas Selvagens e não se recusou.
Quando te puseram os motores em marcha, começaste a fumar.
Colocaram-te um ‘penso rápido’ para resolver o problema, não viraste costas e partiste.
Porém, como o material tem sempre razão, deu-se o que se previa. Contra ventos e marés, pararam os motores em alto mar. Não aguentaste mais e tiveste que vir a reboque para porto seguro. Foi a prova do algodão.
É certo que a guarnição das nossas Ilhas foi rendida, não por ti. Por outro navio. Mas, até quando haverá navios para garantir que as Ilhas Selvagens continuam a ser nossas?
E porque é que nos deram tanto mar para tomar conta?
O nosso Almirante deve andar certamente com a cabeça à roda sem vacinas para esta ‘pandeMedina’.