É urgente que os representantes eleitos democraticamente pelo povo (Assembleia da República, Governo e Presidente da República) exerçam as suas responsabilidades, pondo cobro às actuações enxovalhantes, persecutórias e difamatórias, da ‘Justiça’, junto de muitos cidadãos (com relevo para os que têm, ou tiveram, responsabilidades públicas, designadamente políticas).
Não é admissível, num Estado de direito democrático, que a ‘Justiça’ lance para a Comunicação Social um ‘chorrilho’ de suspeitas ou acusações, sobre quem quer que seja, promovendo a devassa mediatizada da sua privacidade, apoderando-se e retendo, por tempo indeterminado, os seus equipamentos de comunicação (telemóvel, computador, etc.).
Tudo isto é feito numa fase de investigação, que o bom senso e o respeito pelos direitos humanos requerem, naturalmente, que seja feita com discrição, até que se obtenham eventuais provas efectivas de comportamento ilegal.
A continuar-se assim, estar-se-á a promover, junto dos cidadãos, a ideia de que todos os políticos são por natureza corruptos, e a alimentar os movimentos de cariz totalitário que pretendem instalar uma ditadura em Portugal.
Lamentavelmente, tem-se assistido ao longo de quase duas décadas, a condenações na praça pública de pessoas, difamadas pela ‘Justiça’ e que nunca foram acusadas ou levadas a julgamento.