Mário Centeno já foi o homem das contas certas e agora é um mãos-largas. Dedica-se no Banco de Portugal a torrar dinheiro dos contribuintes com a contratação dos mais influentes escritórios de advogados. No Governo já ninguém pode com Paulo Rangel. Deitam-no pelos olhos. Mete-se em tudo. É quezilento e autoritário. Durão Barroso e José Luís Arnaut são dois amigos unidos pela política e insaciáveis nos negócios. Organizaram no ano passado a reunião em Lisboa do Grupo Bilderberg e não o fizeram por amor à arte: arrecadaram cerca de 500 milhões de euros.