Muito se tem falado na importante tarefa de reduzir as assimetrias no país, aproximando as instituições dos cidadãos, como consequência da eventual descentralização, onde importa também olhar-se para o interior muitas vezes esquecido e sem estruturas de resposta às necessidades dos cidadãos, onde a implementação de mecanismos de resposta possam tornar o país mais atrativo, não apenas nas cidades, mas também nas vilas, aldeias e lugares.
Zona turística, e amplamente visitada por turistas, o Litoral Alentejano é convidativo, tendo em conta o seu extenso areal e paisagens a perder de vista, que poderia ser mais atrativo com uma estética mais cuidada, o que não é o caso quando existem edifícios degradados e votados ao abandono na Costa de Santo André, os quais projetam uma péssima imagem para quem nos visita, passando também para a opinião publica a ideia de desleixo das autoridades locais.
Um país pouco cuidado passará para o exterior a imagem negativa que terá o seu impacto. Torna-se importante o empenho das autoridades locais no planeamento paisagístico, valorizando Portugal como um todo, e não apenas as cidades com os seus imponentes monumentos, porque o todo é que faz o prestígio de Portugal.