DIRECTOR: LILIANA RODRIGUES  |  FUNDADOR: JOAQUIM LETRIA

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Maria Cavaco Silva usufrui de um “cantinho para trabalhar” ao lado do marido no antigo Convento do Sacramento. Mas a lei não prevê. Lancinante é o apelo de Mariana Mortágua a pedir uns cobres aos apoiantes, mesmo que as contas do Bloco mostrem um partido carregado dele. A sucessão de Marcelo na Presidência já está a agitar o PSD: são tantos os putativos candidatos que se antevê uma dor de cabeça para o líder Montenegro. A ladroagem está organizada e bem organizada: a reportagem do T&Q releva-lhe números e dados impressionantes de redes criminosas internacionais que operam em Portugal e por toda a Europa. Nesta edição assinalam-se três anos de Tal&Qual (desde que renasceu, claro), feito contra ventos e marés e sobretudo contra os que nos vaticinavam (e desejam) vida curta.

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O Tal&Qual, desta semana revela os resultados de uma investigação sobre a filiação maçónica do atual primeiro-ministro. O negócio relativo à venda do Autódromo do Estoril interessa ao poderoso grupo brasileiro JHSF e a Câmara de Cascais, liderada por Carlos Carreiras, vai dar luz verde. Os negócios de uma empresa portuguesa em Cabo Verde estão a agitar a vida política no arquipélago. Os imigrantes que querem agendar o atendimento para tratarem dos papéis para legalização estão na mira de redes que cobram até 600 euros por um agendamento.

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Luís Montenegro e Cavaco Silva vivem na mesma rua, em Lisboa. Estão um em frente ao outro e os nossos repórteres foram lá meter o nariz. Paulo Cunha, número dois da lista da AD às europeias, está a ser investigado pelo Ministério Público. Em causa, contratos com a Microsoft, quando era presidente da Câmara de Famalicão. José Castelo Branco em discurso direto e em exclusivo para o T&Q: Abel Dias quis casar-se com Betty Grasfstein. E mais um exclusivo esta semana: Pinto da Costa e José Sócrates jantaram juntos no Porto.

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José Miguel Júdice anda com um pé no mundo dos grandes negócios no Brasil. O advogado, comentador da SIC e pai da atual ministra de Justiça está a arbitrar um litígio sobre a venda de uma empresa em Matogrosso do Sul. Gonçalo da Câmara Pereira anda de namoro pegado com os evangélicos. Sempre inventivo, Francisco Pinto Balsemão encontrou uma fórmula para que os jornalistas do grupo que lidera não fujam para a concorrência, sem que tenha de lhes aumentar os salários: mete-os a render! A investigação a Proença de Carvalho por fraude fiscal e branqueamento de capitais, que dura há três anos, continua no segredo dos deuses.

No Tal&Qual desta semana revelamos que o número dois da lista da AD às eleições europeias está sob investigação do Ministério Público. E porque gato escaldado de água fria tem medo, Luís Montenegro não quer que os membros do Governo utilizem a aplicação WhatsApp para troca de mensagens sobre assuntos de Estado. O comportamento do Presidente da República é motivo de conversas e de preocupação: que o diga José Miguel Júdice, que considera que Marcelo “está doente”, o que nos levou a perguntar directamente ao chefe do Estado o que se passa com ele. Parece não haver santo que valha à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa: o T&Q descobriu que um deputado, membro da comissão que deve fiscalizar aquela instituição, é simultaneamente advogado de defesa de um dos administradores da Santa Casa. Depois do dr. Nuno, temos o caso do dr. Pedro: Pedro Martinho, filho do ex-provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho, que foi o promotor de um descalabro de meio milhão de euros nas contas da instituição.

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Esta semana o Tal&Qual revela que Luís Montenegro, na sequência da escolha de Sebastião Bugalho para as eleições europeias, continua a optar por figuras mediáticas. Quem está na calha para Câmara de Sintra é Manuel Luís Goucha.
O filho do presidente da República, Nuno Rebelo de Sousa, quis ser sócio do ruinoso negócio da Santa Casa da Misericórdia, no Brasil.
O juiz Carlos Alexandre almeja ser nomeado para chefe dos serviços de informações. As pressões sobre Margarida Blasco, a nova ministra da Administração Interna, não param.
E o telefone ainda não tocou na redação do T&Q: Marcelo garantiu que nos telefonava quando “estivesse chalupa”.
Miguel Champalimaud não dá descanso aos residentes na luxuosa Quinta da Marinha. O T&Q descobriu que o empresário cobra portagens aos moradores.

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Esta semana, a investigação do Tal&Qual revela como o advogado Proença de Carvalho conseguiu safar o seu amigo e cliente, o banqueiro Carlos Silva, com uma carta falsa. O banqueiro estava a ser investigado por suspeita de branqueamento de capitais, mas o milagre sucedeu em forma de uma carta, com um número fiscal que não bate certo. E o juiz Jorge Bernardes de Melo, não permitiu que um repórter do T&Q se constituísse como assistente, noutro processo que envolve Proença de Carvalho. O poderoso advogado está a ser investigado por crimes de branqueamento e fraude fiscal no valor de 11 milhões de euros.
Leia também como Luís Montenegro entregou nas mãos de Marcelo Rebelo de Sousa as respostas às 36 perguntas a que os ministros foram obrigados a responder antes de tomarem posse.
Em Lisboa, a presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia, Carla Madeira, está a ser acusada de esquemas de amiguismo e viciação de concursos. Tudo para proteger uma empresa que organiza eventos e que pertence ao marido de uma amiga de Carla Madeira e que é igualmente militante do PS.

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Esta semana a manchete do Tal&Qual comporta quatro temas relevantes. O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, é empresário de futebol na sociedade One Impact. O craque do Vitória de Guimarães, Jota Silva foi um dos futebolistas da carteira da empresa.

A juíza Margarida Natário foi casada com Miguel Rio Tinto, quadro superior do BES. Dias depois da derrocada do banco de Ricardo Salgado, o casal divorciou-se. A própria confessou que as causas do divórcio foram para salvaguardar o património pessoal da gula dos credores.

Francisco Pinto Balsemão não descansa. O tic-tac do relógio avança e em junho A Impresa, de que o ex-primeiro-ministro é patrão, terá de pagar aos bancos quase 50 milhões de euros. A tábua de salvação do velho patrão do Expresso chama-se Luís Montenegro. Balsemão quer que o primeiro-ministro dê indicações à CGD, para que banco do Estado fique com a dívida da Impresa.

O novo canal que a CMTV vai lançar, a partir de setembro, já tem uma vedeta. Nada menos que António Costa, que vai ser comentador do novo canal da estação de Cristiano Ronaldo. O cachet pode ascender aos 12 mil euros mensais.

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Manuel Castro Almeida, o ministro que Luís Montenegro nomeou para tratar dos fundos europeus, é um compincha de longa data de Luís Marques Mendes, de quem é velho amigo, sócio e até colega no escritório de advogados. Marques Mendes esqueceu-se destes factos, quando há dias, nos ecrãs da SIC, fez rasgados elogios ao novo governante. Ambos estão ligados pela empresa Mistura Singular.

Saiba ainda por que há quem queira fazer a folha ao diretor nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves. E porque é que uma torre de telecomunicações está a por a Quinta da Marinha em pé de guerra.

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Se os jornalistas não revelam as fontes, há fontes – como o presidente da República – que expõem os jornalistas com quem falam. Esta é a manchete, desta semana, do Tal&Qual. Marcelo ouviu os partidos, nos termos constitucionais, após as eleições. Mas optou por revelar à delegação socialista os nomes dos jornalistas a quem passa informações.
A venda da participação da CGD no Banco Atlântico de Cabo-Verde, à Coris Holding – uma sociedade financeira do Burkina Faso- não foi do agrado das autoridades cabo-verdianas, que terão ficado com os nervos em franja com a decisão de Paulo Macedo.
Paulo Rangel sonhava com o lugar de comissário europeu, mas acabou como ministro dos Negócios Estrangeiros. Tudo porque, a primeira escolha de Luís Montenegro, Miguel Poiares Maduro deu-lhe uma nega. O ex-ministro de Passos Coelho não quis o lugar, porque o ordenado de ministro é escasso e não chega, para pagar a casa que está a construir no Dafundo. Uma obra que a Câmara de Isaltino encareceu devido a um embargo.
Pedro Perestrelo Pinto é o novo chefe de gabinete do primeiro-ministro, Luís Montenegro. O seu casamento com Marta Leite de Castro ficou marcado por acusações de violência doméstica, por parte da ex-apresentadora da RTP, hoje, na CNN.
As cenas vividas com a eleição do presidente da Assembleia da República causaram enxaquecas ao Sr. Televisão. Carlos Cruz garante que quem preferiu ver o Big Brother “fez muito bem”.
O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, quando deputado europeu teve a “feliz” ideia de, em 2010, convidar os participantes da série Morangos com Açúcar, a gravarem uns episódios, em Bruxelas. O encanto com as aventuras juvenis foi tanta que, ele próprio, entrou e pagou para ser ator …claro à conta do orçamento.
Como sempre, a não perder, a crónica Quarto Tércio. Esta semana, Ferro Curto evoca José Ortega y Gasset.
Pode ler também, no seu T&Q, os saborosos segredos da Joaninha Sousa Botelho.
E, como habitualmente o À Espreita com crónicas vividas na primeira pessoa.

Tudo isto e muito mais, no T&Q, a partir de amanhã, nas bancas.